Quitute pro finde: Hopper
Eu honestamente desconheço as motivações do Edward Hopper (apesar de ter um livro dele lá em casa que nunca li o texto, só vi as figurinhas).
Mas sempre achei um tanto quanto acalentadora a tradução que ele faz da solidão humana.
Como é freqüente na cultura americana, a solidão vem sempre cenografada: as pessoas sozinhas não apenas em oposição a outras, mas também perdidas em vastos espaços (como quartos ou os próprios pensamentos).
As janelas, e a luz que elas deixam entrar (ou sair), parecem indicar rotas de saída.
Mas esse é o grande engano de cada dia: olhar para a janela como se ela fosse uma janela e não um espelho.
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Bom fim de semana e boa sorte a todos nós.