Todo es un sueño
Um pouco mais sobre o livro da Banana.
O fato das três mulheres japonesas se encontrarem as três em diferentes histórias do livro não é a única coisa em comum. Passa que Terako, Shibami e Fumi são colhidas por nós em fases similares de sua vida. Fases de intensa transição. Há os inusitados quase-triângulo amorosos, o entorpecimento cusado pelo sono, pela bebida e pela ignorância, entoprpecimento este que ao mesmo tempo vela & abre portas para a compreensão e a dissolução do fog. Tudo que fica mais devagar, se associado à curiosidade e atenão, oferece a chance de desmonte, aquele demonste da criança que quer ver como é aquele brinquedo.
As vidas das três, então, se desmonta antes de começar os contos. O brinquedo, pra nós, já vem quase desmontado. O que assistimos, emoldurado por cenários minimalistas, cheios de jogos de luzes, neve e tempestades, é o entrelaçado processo de desagregação e reconstrução no qual não nos é possível determinar onde começa e onde termina. Nunca começa e nunca termina...
Simplesmente se assiste, entre a impressão de se estar frente a um surrado drama cotidiano e a execução comprimida de acompanhar um desses filmes modernos de terror japonês. No fim, só uma certeza: é tudo, mesmo, um sonho e somo todos, meio, fantasmas.
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A editora Tusquet, que publicou o livro na Argentina, tem um site que vale uma visita.