26 October 2006

Fotografia



Não fui na Bienal, mas minha namorada foi e trouxe fotos de muitas coisas legais. A que mais mexeu comigo foi essa série de fotos de Pieter Hugo sobre nigerianos entertainers de rua que usam hienas, macacos e cobras no seu trabalho. E é uma tradição de família. E parece que além de divertir a galera com os bichinhos, eles também usam para o crime. Há controvérsias. Pra história completa, e outras fotos, dá um pulo aqui.



Eu fiquei muito impressionado com as fotos, há horas que eu fico olhando elas... tem tanta tanta coisa nossas fotos, tanto conteúdo... que eu prefiro nem reduzir a palavras. É perturbador. É normal. É Mad Max. É terceiro mundo. É pobreza pra rico ver. É engraçado. É louco. É exotismo clássico de colonizador. É terra fronteiriça. É humano.

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Essa daqui não é da Bienal, eu recebi por email de alguém. Uma série que se chama Heróis Mexicanos. É de uma artista mexicana chamada Dulce Pinzón.

Ela pegou 12 imigrantes mexicanos DE VERDADE e retratou eles como super-heróis clássicos. A profissão do imigrante é sempre relacionada ao super herói. Fina ironia a respeito de quem, de fato, segura a onda no dia-a-dia...

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Isso aí é obra de um amigo meu, Guilherme Dalbe. O nome do lance era Carbonos Perfeitos... eram enoooooormes comprimidos de remédios como Prozac, feitos de um material fofinho, pra você abraçar e se sentir melhor... eu tentei tomar um Prozac... estava em exposição, não está mais, perdi o timing.