Are you really in charge?
"Não é só você. Todo mundo tem os mais bizarros pensamentos e impulsos fluindo constantemente dentro da cabeça, os quais teriam consequências dramáticas se os colocássemos em prática.
Então porque não colocamos?
Por que eles ficam na nossa cabeça?
(Aí tem uma parte que não entendi)
Controle.
E ainda assim. O medo mais comum com cartões de crédito é controle.
Mas lembre que só porque você pode fazer algo, não quer dizer que você vai fazer.
Lembre: você está no comando."
Uma campanha da DDB Estocolmo para um novo cartão de crédito que responde ao medos dos suecos de ter cartão de crédito. Eles tem medo, basicamente de perder o controle... se conhecessem os brasileiros, que chegam a vender carro pra pagar contas de cartão....
O comercial causou alguma discussão aqui na agência. A meu ver, ele é interessante porém exagerado.
Interessante porque traz à tona questões psicológicas interessantes, realmente faz pensar a respeito dos impulsos que temos dentro da gente, que se manifestam hoje com especial sofistificação no ato de consumir.
Exagerado porque relaciona a questão do controle de gastos com coisas como suicídio. O diretor de criação da DDB de Estocolmo tem um ponto interessante: "Shouldn´t people that have complicated jobs and raise children be able to handle a credit card as well?". Mais sei lá. Ainda assim, achei um exagero...
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Já no Brasil, pessoal não tem medo do cartão... pessoal se joga... no Brasil tinham que fazer uma campanha pras pessoas usarem MENOS o cartão de crédito. Tipo "Porque a vida é agora, mas daqui a 30 dias vem a conta. Se liga, mané!"
Sei que tem gente que usa o cartão por necessidade e acaba encalacrado por causa dos juros absurdos. Mas também o que eu tenho visto de matéria de gente que simplesmente se perdeu na curva...
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Fica uma segunda sugestão para uma campanha de companhias de cartão de crédito: em vez de fazer publicidade, baixar os juros.
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A gente também ainda pode entrar na questão da devoção ao racionalismo que o texto fala... como se o lado racional da mente fosse assim tão poderoso para lidar com impulsos sem mais nem menos. Mas aí nós vamos entrar numa seara que sei não... xapralá por enquanto...